quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mudar a cor da nuvem pode ajudar clima.

Mudar a cor das nuvens e injetar aerossóis nas camadas altas da atmosfera podem servir para o combate das mudanças climáticas, afirmaram especialistas internacionais em geoengenharia, convocados em Lima por um programa das Nações Unidas para discussão sobre o tema.

Essas novas tecnologias poderiam reduzir os níveis de radiação solar sobre a vida terrestre e diminuir os efeitos do aquecimento global, acrescentou.

Os cientistas pertencem ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU), organismo criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), cujo objetivo é propor medidas de mitigação para as mudanças climáticas.

O cientista Christopher Field, do Instituto Carnegie para a Ciência (EUA), disse que uma das "tecnologias complexas" seria mudar a cor do brilho das nuvens. Outras mais simples incluem a semeadura de árvores. Ele afirmou que é preciso avaliar o impacto que a tecnologia poderia ter sobre o clima, os oceanos, as pessoas, os sistemas sobre o clima e os sistemas terrestres.

O co-presidente do IPCC e catedrático da Universidade de Berna, na Suíça, Thomas Stocker informou que, entre os métodos modernos, também está a possibilidade de injetar aerossóis nas camadas altas da atmosfera e da estratosfera.

Outro cientista, Ottmar Edenhofer, do alemão Instituto Potsdam para a Pesquisa das Mudanças Climáticas, considerou que todas as ações devem ser analisadas para enfrentar o problema das variações climáticas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

 

Veja onde descartar objetos obsoletos.

Jogar o lixo no lugar certo ajuda a sustentabilidade do planeta porque significa economia e aproveitamento de matéria-prima. Por isso, alguns países fazem recomendações oficiais para o descarte correto do produto.
No Brasil, uma iniciativa desse tipo seria de grande valia, porque só em São Paulo o volume mensal de compra de óleo é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. Aqui, algumas empresas e hospitais fazem a coleta daquilo que já não serve mais para você.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/

Brasil investe menos na preservação de florestas

Um estudo coordenado pelo Centro para o Monitoramento da Conservação Mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente revela que, numa lista de nove países, o Brasil é o que menos investe na preservação de cada hectare de suas florestas.

Enquanto o Brasil desembolsa, em média, R$ 4,43 por cada hectare de suas unidades de conservação, na Argentina o índice é cinco vezes maior (R$ 21,37), no México, nove vezes (R$ 39,71) e, na África do Sul, 15 vezes (R$ 67,09).

A disparidade é ainda maior se os gastos brasileiros são comparados com os de países desenvolvidos: nos Estados Unidos, país da lista que mais investe na conservação ambiental, são R$156,12 por hectare (35 vezes a mais que o Brasil) e, na Nova Zelândia, R$ 110,39. A lista, integrada também por Costa Rica, Canadá e Austrália, agrega países que, a exemplo do Brasil, têm grande parte de seus territórios ocupados por parques naturais ou índices sociais semelhantes aos brasileiros.

O estudo 'Contribuição das unidades de conservação para a economia nacional', divulgado neste mês e feito em parceria entre o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério do Meio Ambiente, calculou quanto o Brasil fatura com a preservação de suas florestas e quanto poderá ganhar caso amplie os investimentos no setor, o que permitiria maior aproveitamento de seus recursos naturais e incremento no número de turistas.

É preciso resistir ao impulso de tirar um proveito econômico de curto prazo das florestas, em nome de um desenvolvimento mais duradouro e inclusivo. Pesquisador afirma que do modo em que o Brasil está, as florestas brasileiras já garantem à sociedade um retorno financeiro superior ao que é investido nelas. Deste modo, melhorando o sistema de gestão, o valor do benefício pode crescer significativamente.

Fonte: http://g1.globo.com/

Funai identifica novo povo isolado em terra indígena no Amazonas

Um novo grupo de índios isolados – ou seja, sem contato com o “homem branco” - foi identificado pela Funai na Terra Indígena Vale do Javari, no sudoeste do Amazonas.

Em sobrevoo, foram avistadas três clareiras com quatro grandes malocas. As clareiras já haviam sido localizadas por satélite anteriormente, mas a existência do povo desconhecido só se confirmou na expedição, realizada em abril. Estima-se que haja 200 pessoas vivendo no local.

De acordo com a Funai, a roça que há no local, bem como as malocas, são novas - datam de, no máximo, um ano. O estado da palha usada na construção e a plantação de milho indicam isso. Além do milho, há banana e uma vegetação rasteira que parece ser amendoim, entre outras culturas. As observações preliminares da Funai indicam que o grupo pode pertencer à família linguística pano, que se estende pela Amazônia brasileira, peruana e boliviana.

Ameaças ambientais
A Terra Indígena Vale do Javari é considerada a maior concentração de grupos isolados no mundo, de acordo com a Funai. Entre as principais ameaças a esses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração madeireira, o garimpo, atividades agropastoris com grandes desmatamentos, ações missionárias e problemas fronteiriços, como o narcotráfico.

A Funai reconhece a existência de 14 grupos de isolados no Vale do Javari. Esse levantamento, contudo, está em reformulação, e o número pode aumentar. Atualmente há oito grupos de índios isolados identificados concretamente por sobrevoo ou por expedições terrestres.

Entre 2006 e 2010, foram localizados mais de 90 indícios da ocupação territorial desses grupos, como roças e malocas. Por isso, acredita-se que haja uma população de aproximadamente 2 mil pessoas na Terra Indígena do Vale do Javari.

Sem contatoAo contrário do que ocorreu ao longo de toda a história brasileira, desde 1987 a Funai decidiu não fazer mais contato com tribos que ainda estavam isoladas.  Chegou-se à conclusão de que o contato sempre foi prejudicial e que se eles sabem onde está o "branco" e os outros índios e não os procuram, é porque não querem se aproximar. Desde então, muitas tribos passaram a viver, sem saber, dentro de reservas indígenas.

Índios isolados (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
 
Fonte: http://g1.globo.com/
 
 
 
 

Visita realizada pela turma Engenharia Ambiental 2011.1

A visita à Reserva Indígena Santo Antônio de Pitaguary foi realizada dia 11 de maio de 2011. Todos estavam bastante ansiosos para conhecer um pouco do lugar que deu origem ao município de Maracanaú, onde se localiza nossa atual instituição de ensino, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.

No primeiro momento ouvimos a palavra do Cacique Daniel, onde ele retratou com bastante emoção um pouco da sua história e situação atual. “Sofri muito”, essa foi a frase mais marcante dita pelo cacique. Ele narrou fatos da época em que eles não podiam se assumir como índios, ficando conhecidos como “caboclos” e quando foram obrigados a deixar suas terras para projetos do Governo, sem receber nenhuma ajuda financeira. Para conseguir sobreviver, ele, juntamente com os demais da tribo, teve que aprender atividades que pudessem ser renumeradas, como a profissão de pedreiro. “A gente não ficava muito tempo nessa profissão por que a gente gosta da liberdade!” Atualmente, o cacique é aposentado como agricultor e artesão.

A história do reconhecimento das suas terras também é um fato bastante comovente. Foram anos de lutas pela demarcação de suas terras.  Após essa demarcação, puderam construir suas casas e fazer seus plantios.

Posteriormente, a palavra foi dada para nós, alunos, onde fizemos perguntas referentes a diversos aspectos, como população, religião e crenças, musicalidade, espiritualidade, educação e língua falada, entre outros.

O dia 13 de junho é o dia do ritual sagrado para eles, dia da festa da Mangueira. Esse dia é feriado no município de Maracanaú por ser o dia de Santo Antônio, uns dos eventos principais culturais do município.

Por fim, fomos apresentados a sua produção de artesanatos, confeccionados com a ajuda de sua esposa e os demais integrantes da aldeia e fomos ao alto conhecer a Igrejinha. A vista lá de cima é indescritível! Fotos a seguir, retratam esses acontecimentos. Atividades culturais, como as oficinas de pintura e danças não puderam ser realizadas no dia. Apesar disso, a nossa tarde foi muito proveitosa e com certeza nos acrescentará bastante no nosso intelecto, pessoal e profissional.

  Equipe: Carolina Duarte, Juliana Marques, Ana Carolina Bandeira e Ana Julia Lima.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Contaminação do ar por fuligem e ozônio deve ser combatida

Conter o aquecimento global abaixo dos 2°C requer reduzir as emissões de CO2 e ao mesmo tempo aumentar medidas contra a contaminação do ar por ozônio e fuligem, de acordo com um estudo internacional apresentado nesta terça-feira (14).
O relatório foi apresentado em Bonn, na Alemanha, onde se realiza até sexta-feira (17) a conferência das Nações Unidas em preparação para a COP-17, que vai acontecer no final do ano em Durban (África do Sul).
Uma ação rápida contra essa contaminação, além de ser benéfica para a saúde, contribui para limitar em curto prazo o aumento das temperaturas, destaca a pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial.
O carbono negro (partículas presentes na fuligem e emitidas pelos veículos), os incêndios florestais e certas instalações industriais, assim como o ozônio da troposfera (principal componente da poluição urbana) contribuem para o aquecimento global.  De todos os gases, o ozônio troposférico ou de baixa altitude, que se forma a partir de outros gases como o metano, é a terceira maior causa do efeito estufa, perdendo apenas para o dióxido de carbono (CO2) e o metano.

Recomendações
O estudo salienta medidas como a recuperação do metano nos sistemas de carbono, gás e petróleo, empregando sistemas de combustão menos prejudiciais à atmosfera e a proibição da queima de produtos agrícolas a céu aberto.
No caso do metano, há recomendações para uma melhor ventilação das minas de carvão, reaproveitamento de gás associado à produção de petróleo e gás, redução de vazamentos de oleodutos, melhor reciclagem de resíduos e reformas para a agricultura, além de uma melhor gestão dos campos de arroz.
Para limitar o carbono negro, o estudo apela para que normas obriguem a adoção de filtros de partículas da queima de diesel, além da proibição da incineração em campo aberto de resíduos agrícolas (lixo)
Os cientistas chegaram à conclusão de que a combinação de medidas contra o carbono negro, o metano e o CO2 aumenta as possibilidades de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C, objetivo fixado pela comunidade internacional.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza

domingo, 12 de junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Erupção no Chile

Um complexo vulcânico entrou em erupção no sul do Chile, neste sábado, dia 04 de junho, em meio a uma elevada atividade sísmica. Uma névoa de cinzas de vários quilômetros se espalhou pela região, em direção à Argentina, o que levou o governo chileno a remover cerca de 600 pessoas das áreas próximas.

A erupção no complexo vulcânico de Puyehue-Cordón Caulle, situado no sul do país, a 920 quilômetros da capital chilena, levou as autoridades a fecharem o posto fronteiriço de Cardenal Samore, o segundo de maior tráfego entre o Chile e a Argentina.

O Chile possui a segunda maior cadeia vulcânica e de maior atividade no mundo, depois da Indonésia.

Em 2008, outro vulcão do sul do Chile, o Chaitén, entrou em erupção e desencadeou uma nuvem de cinzas que alcançou até mesmo a Patagônia argentina, provocando a retirada de milhares de pessoas das cidades próximas.

Raios atingem o entorno da cadeia vulcânica Caulle Puyehue-Cordon  perto da cidade de Osorno do Sul – 05 de junho de 2011
  
Cinzas e vapor emergem da cadeia vulcânica Caulle Puyehue-Cordon perto da cidade de Osorno, no Chile, em 05 de junho de 2011.

 
Relâmpagos em meio a uma nuvem de cinzas do vulcão Puyehue  perto de Osorno, no Chile, em 05 de junho de 2011.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

terça-feira, 31 de maio de 2011

Radiação de telefones celulares pode causar câncer

A radiação eletromagnética vinda de telefones celulares pode causar um tipo de câncer no cérebro, de acordo com anúncio feito nesta terça-feira (31), na França, pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), um braço da Organização Mundial de Saúde (OMS). A agência, no entanto, ressaltou que, até agora, não foram registrados casos de problemas de saúde ligados ao uso do aparelho.
Segundo estimativas da agência, há mais de 5 bilhões de aparelhos celulares em operação no mundo.
O anúncio foi feito a partir da revisão de estudos médicos sobre o tema, feita por um grupo de 31 cientistas de 14 países. Os pesquisadores colocaram a radiação dos telefones móveis no mesmo nível de perigo que a emissão de gases vinda de automóveis, o chumbo e o clorofórmio, o "grupo 2-B", "possivelmente carcinogênico para humanos".
Os detalhes do levantamento serão publicados na edição de julho da revista médica "Lancet".
Em resumo: embora não haja até agora nenhum caso de câncer ligado ao uso de celulares, isso pode ocorrer no futuro, de acordo com a organização.
No ano passado, um estudo encomendado pela própria OMS não havia encontrado elos o bastante para justificar o risco aumentado para tumores entre usuários de telefones celulares.
Segundo a agência, não há estudos suficientes para garantir que a radiação de celulares é segura e há dados o bastante sobre os riscos para que os consumidores sejam alertados.
Conclusões
O grupo afirma que há evidências "limitadas" de aumento de risco para gliomas e neuromas -- o suficiente para a classificação no grupo 2-B, segundo o cientista Jonathan Samet, da Universidade do Sul da Califórnia, presidente do grupo de trabalho da Iarc.

"A conclusão é de que pode haver algum risco e portanto precisamos ficar atentos para um elo entre celulares e câncer", afirmou ele em nota.
Os cientistas não quantificaram o risco, mas Samet informou que um dos estudos analisados apresentou um risco aumentado de 40% para gliomas entre as pessoas que usavam celulares em média por 30 minutos por dia ao longo de 10 anos.
Outro ladoA GSMA, associação de operadoras de celular, comentou em nota o trabalho da Iarc. Segundo o texto, o relatório da Iarc diz que o perigo dos telefones celulares é "possível, mas não provável".
A associação diz que compreende a preocupação de alguns usuários, mas que os parâmetros de segurança atuais continuam válidos. A nota afirma ainda que os resultados divulgados pela Iarc não podem ser tratados como definitivos e requerem mais pesquisas.

Fonte:http://g1.globo.com/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Acidente em Fukushima

A rede de notícias japonesa NHK afirmou que a Agência Nuclear do Japão vai elevar de grau 5 para 7 a gravidade do acidente na Usina de Fukushima. É o nível máximo de gravidade.

O governo decidiu esvaziar cidades que tiverem níveis perigosos de radiação, mesmo que localizadas além do raio de 20 quilômetros ao redor de Fukushima.

Segundo a NHK, a agência nuclear informou que a usina lançou uma quantidade enorme de substâncias radioativas na atmosfera. Com isso, o acidente em Fukushima se igualaria ao de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

Fonte: http://g1.globo.com/

A força da natureza medida na Escala Richter

Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), informaram o Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão.

Não há relatos sobre vítimas ou danos, mas prédios tremeram na capital japonesa, Tóquio. O governo japonês não emitiu alertas de tsunami, mas informou que pode haver alteração no nível do mar.

O epicentro do tremor, que ocorreu às 17h08 (horário local, 5h08 em Brasília), foi a 40 km abaixo do nível do mar nas proximidades da ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês e que abriga a capital, Tóquio. 

Ele localizou-se a 80 km a sudeste de Sendai, e a 285 km a nordeste de Tóquio.

O tremor forçou a suspensão temporária dos serviços do Shinkansen (trem-bala). O governo ativou imediatamente um serviço de informação para recolher dados sobre o terremoto.

O arquipélago japonês é uma das zonas com maior atividade sísmica do mundo. O terremoto mais grave dos últimos anos aconteceu em Kobe, em janeiro de 1995, com magnitude de 7,3, e deixou mais de seis mil mortos. 

O Japão é constantemente assolado por terremotos por estar localizado sobre as junções de placas tectônicas. Estas placas recobrem toda a superfície terrestre e movimentam-se com o passar do tempo. Esta movimentação dá origem a terremotos e vulcões nas regiões próximas às fendas. Terremotos ocorrem com mais frequência do que imaginamos, porém a maior parte não é perceptível.

Fontes: http://g1.globo.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resenha

Análise do Filme “Uma Verdade Inconveniente”

O documentário trata-se da sistemática destruição do meio ambiente, devido ao dióxido de carbono preso na atmosfera terrestre. A comunidade científica concorda que o planeta está aquecendo e os responsáveis somos nós, porém, a população atualmente discorda.  Os efeitos têm sido e serão ainda mais catastróficos. Fatos são apresentados e mostram que as calotas polares estão derretendo, o nível dos oceanos está subindo e o clima vem apresentando mudanças drásticas de comportamento. Isso tudo resulta numa constância de furacões, enchentes, seca, praga de insetos e epidemias. O efeito no futuro será um caos político, econômico e social.

Os problemas ambientais são expostos e explicados de forma clara e simples. Gráficos, mapas estatísticos, fotografias são empregados nessa exposição para revelar o impacto produzido pelo homem durante anos no meio ambiente.

Os níveis de CO2 estão aumentando nos últimos anos. Onde há uma maior quantidade de CO2, a temperatura aquece mais devido ao fato de capturar mais calor do sol no seu interior. Os aumentos de temperaturas estão acontecendo no mundo todo, inclusive nos oceanos. Há uma enorme discordância sobre o derretimento de gelo. Pessoas afirmam que trata-se de um exagero este assunto do degelo. Para mim, os fatos expostos revelam de uma realidade, uma vez que são consequências de atos de longos períodos.

Nos últimos anos a preocupação com o meio-ambiente vem ganhando espaço. A mídia, os governos e a sociedade parecem que acordaram para o problema, talvez despertados pelos últimos eventos naturais.

Os problemas, ou parte deles, podem ser evitados, se aplicássemos uma série de mudanças em nossos hábitos diários. Somos ao mesmo tempo os vilões e as vítimas dessa história.

O grande desafio desses últimos anos é conseguir reduzir a emissão, principalmente, de CO2. A produção de CO2 é um processo natural e até fundamental para a vida. A grande produção de CO2 pelo homem vem da produção de energia, obtida principalmente pela queima de combustíveis orgânicos, como a lenha e o petróleo. Daí a preocupação com fontes de energia que não liberem esse gás, energias limpas e renováveis, tais como eólica, biomassa, energia das marés e solar, entre outras. Como não poderemos resolver essa questão de forma rápida e cessar a emissão do gás em dias, uma vez que essa mudança afeta em muito nosso estilo de vida. A solução, portanto, deve se focalizar em reduzirmos ao máximo as emissões de CO2 enquanto não conseguirmos mudar a forma de obtermos energia. Para isso podemos: comprar aparelhos mais eficientes, regular o termostato para reduzir a energia no aquecimento, climatizas as casas, aumentar o isolamento e fazer uma auditoria energética, reciclar, utilizar carros menos poluentes, entre outros.

O Protocolo de Kioto consiste em um acordo assinado entre países que se comprometeram em reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas.

Todos os países entraram em acordo, exceto dois, os Estados Unidos e a Austrália. Estamos falando do maior emissor de CO2 do mundo, os Estados Unidos, que se opôs afirmando que as metas do protocolo prejudicariam a sua economia. A partir disso podemos debater, temos de escolher entre a economia e o ambiente? A resposta correta é não. Cuidar do meio ambiente nos faz criar uma riqueza e muitos empregos. Fazer o que está certo nos faz avançar.

Novas tecnologias causam consequências imprevisíveis. O aquecimento global é um fato, e não uma teoria. Se não tomarmos providências imediatas, pagaremos um preço muito alto pelo descaso e egoísmo de nossas atitudes. Temos a capacidade de fazer diminuir a poluição que causa esse aquecimento. A solução está em nossas mãos. Apenas temos que ter determinação e vontade para fazer as coisas acontecerem e podermos preservar o mundo.