segunda-feira, 11 de abril de 2011

Acidente em Fukushima

A rede de notícias japonesa NHK afirmou que a Agência Nuclear do Japão vai elevar de grau 5 para 7 a gravidade do acidente na Usina de Fukushima. É o nível máximo de gravidade.

O governo decidiu esvaziar cidades que tiverem níveis perigosos de radiação, mesmo que localizadas além do raio de 20 quilômetros ao redor de Fukushima.

Segundo a NHK, a agência nuclear informou que a usina lançou uma quantidade enorme de substâncias radioativas na atmosfera. Com isso, o acidente em Fukushima se igualaria ao de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

Fonte: http://g1.globo.com/

A força da natureza medida na Escala Richter

Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), informaram o Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão.

Não há relatos sobre vítimas ou danos, mas prédios tremeram na capital japonesa, Tóquio. O governo japonês não emitiu alertas de tsunami, mas informou que pode haver alteração no nível do mar.

O epicentro do tremor, que ocorreu às 17h08 (horário local, 5h08 em Brasília), foi a 40 km abaixo do nível do mar nas proximidades da ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês e que abriga a capital, Tóquio. 

Ele localizou-se a 80 km a sudeste de Sendai, e a 285 km a nordeste de Tóquio.

O tremor forçou a suspensão temporária dos serviços do Shinkansen (trem-bala). O governo ativou imediatamente um serviço de informação para recolher dados sobre o terremoto.

O arquipélago japonês é uma das zonas com maior atividade sísmica do mundo. O terremoto mais grave dos últimos anos aconteceu em Kobe, em janeiro de 1995, com magnitude de 7,3, e deixou mais de seis mil mortos. 

O Japão é constantemente assolado por terremotos por estar localizado sobre as junções de placas tectônicas. Estas placas recobrem toda a superfície terrestre e movimentam-se com o passar do tempo. Esta movimentação dá origem a terremotos e vulcões nas regiões próximas às fendas. Terremotos ocorrem com mais frequência do que imaginamos, porém a maior parte não é perceptível.

Fontes: http://g1.globo.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resenha

Análise do Filme “Uma Verdade Inconveniente”

O documentário trata-se da sistemática destruição do meio ambiente, devido ao dióxido de carbono preso na atmosfera terrestre. A comunidade científica concorda que o planeta está aquecendo e os responsáveis somos nós, porém, a população atualmente discorda.  Os efeitos têm sido e serão ainda mais catastróficos. Fatos são apresentados e mostram que as calotas polares estão derretendo, o nível dos oceanos está subindo e o clima vem apresentando mudanças drásticas de comportamento. Isso tudo resulta numa constância de furacões, enchentes, seca, praga de insetos e epidemias. O efeito no futuro será um caos político, econômico e social.

Os problemas ambientais são expostos e explicados de forma clara e simples. Gráficos, mapas estatísticos, fotografias são empregados nessa exposição para revelar o impacto produzido pelo homem durante anos no meio ambiente.

Os níveis de CO2 estão aumentando nos últimos anos. Onde há uma maior quantidade de CO2, a temperatura aquece mais devido ao fato de capturar mais calor do sol no seu interior. Os aumentos de temperaturas estão acontecendo no mundo todo, inclusive nos oceanos. Há uma enorme discordância sobre o derretimento de gelo. Pessoas afirmam que trata-se de um exagero este assunto do degelo. Para mim, os fatos expostos revelam de uma realidade, uma vez que são consequências de atos de longos períodos.

Nos últimos anos a preocupação com o meio-ambiente vem ganhando espaço. A mídia, os governos e a sociedade parecem que acordaram para o problema, talvez despertados pelos últimos eventos naturais.

Os problemas, ou parte deles, podem ser evitados, se aplicássemos uma série de mudanças em nossos hábitos diários. Somos ao mesmo tempo os vilões e as vítimas dessa história.

O grande desafio desses últimos anos é conseguir reduzir a emissão, principalmente, de CO2. A produção de CO2 é um processo natural e até fundamental para a vida. A grande produção de CO2 pelo homem vem da produção de energia, obtida principalmente pela queima de combustíveis orgânicos, como a lenha e o petróleo. Daí a preocupação com fontes de energia que não liberem esse gás, energias limpas e renováveis, tais como eólica, biomassa, energia das marés e solar, entre outras. Como não poderemos resolver essa questão de forma rápida e cessar a emissão do gás em dias, uma vez que essa mudança afeta em muito nosso estilo de vida. A solução, portanto, deve se focalizar em reduzirmos ao máximo as emissões de CO2 enquanto não conseguirmos mudar a forma de obtermos energia. Para isso podemos: comprar aparelhos mais eficientes, regular o termostato para reduzir a energia no aquecimento, climatizas as casas, aumentar o isolamento e fazer uma auditoria energética, reciclar, utilizar carros menos poluentes, entre outros.

O Protocolo de Kioto consiste em um acordo assinado entre países que se comprometeram em reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5%, na comparação com os níveis de 1990. O principal alvo é o dióxido de carbono (CO2). Especialistas acreditam que a emissão desenfreada desse e de outros gases esteja ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas.

Todos os países entraram em acordo, exceto dois, os Estados Unidos e a Austrália. Estamos falando do maior emissor de CO2 do mundo, os Estados Unidos, que se opôs afirmando que as metas do protocolo prejudicariam a sua economia. A partir disso podemos debater, temos de escolher entre a economia e o ambiente? A resposta correta é não. Cuidar do meio ambiente nos faz criar uma riqueza e muitos empregos. Fazer o que está certo nos faz avançar.

Novas tecnologias causam consequências imprevisíveis. O aquecimento global é um fato, e não uma teoria. Se não tomarmos providências imediatas, pagaremos um preço muito alto pelo descaso e egoísmo de nossas atitudes. Temos a capacidade de fazer diminuir a poluição que causa esse aquecimento. A solução está em nossas mãos. Apenas temos que ter determinação e vontade para fazer as coisas acontecerem e podermos preservar o mundo.